As nuvens mal correm no céu da Outurela. O bairro prepara-se para adormecer. Só a brisa sopra de mansinho, como que para me trazer as últimas risadas e cantorias que ainda soam no parque. À noitinha, quando o trabalho já esmoreceu, o silêncio quase se ouve e a tijoleira ainda amorna os pés descalços, parece todos os amanhãs são possiveis, belos e de paz.
Acendo um último cigarro, aterro num dos pufs do terraço e deixo-me ir, sonhando .
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