Meus queridos CDA's,
Claro que estou cheia de saudades vossas e dos vossos fantásticos abraços e mimos mas bom, bom, era poder juntar esta maravilhosa suestada numa trouxa de pano di terra, levá-la comigo na furgoneta e, à chegada, espraiar a Meia por inteiro aí mesmo no terraço do nosso atelier ou no parque, entretanto já quase despido do nosso festival de emoções.
Quase tenho peso na consciência de ter tido o atrevimento de vir de férias e deixá-los aí todos na labuta. Mas aqui a mamacita não esteve só a banhos e a curtir o terraço e os petiscos da avó Maria que, confesso aqui entre nós não está fácil de aturar, é a verdadeira mãe de filha única, com todos os caprichos e casmurrices a que tem direito mas também com as lamechices e todas as coisas boas que só as avós parecem saber de cor.
Volto de energia em alta depois de muitas horas de sono, de livros e de Meia-Praia. Devia ter acabado relatórios, disfrutado algum tempo com os amigos de cá, tratado daquelas burocracias infernais de finanças e afins, mandado caiar os muros e limpar as valas e até jantado num lugar simpático nem que fosse uma só vez, mas, desta vez, só consegui mesmo ser mãe relativamente atenta, filha pouco dedicada e salvadora do que ainda de mim restava.
Daqui a uns minutos abalo. Deixo os gaiatos e o pai deles em mais um fértil período de avósanso e vou por aí fora, de janelas abertas, música alto, direitinha ao CCB para o espectáculo dos Terrakota. É lá que nos encontramos, não é?
Beijos, beijos, beijos
mmmmm
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