Sempre defendi que não são os laços do sangue que fazem o parentesco, mas os do coração e da inteligência. Dói igual seja ou não sangue do nosso sangue que sangue nos faz, que feridas abre, que nos desilude. É sempre dia de festa quando um dos nossos alcança o desejado, marca aquele golo, é bem surpreendido pela vida ou o tecto não lhe cai em cima.
Devo muito às tantas pessoas diferentes que têm passado pela minha vida e que me foram deixando bocadinhos de si. Essa é a família que se foi construindo, ano após ano, fruto da amizade, da tolerância, da entreajuda e também da mutua crítica e quantas vezes da discórdia com acordo à vista.
Desejo muito do que ainda não fiz.
Continuo a acreditar que este é o caminho.
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