Mais ou menos a partir dos 25, 26 anos, às vezes mais uns quantos, quase deixam de nos perguntar a idade. melhor assim, faz conta não se vê bem o tempo a correr e toca de lhe fugir atrás não vá ele ir longe de mais. com o passar dos anos e o crescer da família somos assim mais ou menos agregados ao alguém que dá mais jeito nesta ou naquela situação.
Começamos por ser o marido ou a mulher de, que digo eu por minha conta, ao fim de vinte e tal anos de comunhão continua a soar-me estranho. nas escolas e nos consultórios passam a tratar-nos por "mãe" ou "pai" como se fizessem parte do agregado e para todos os miúdos e adolescentes da escola, do clube, dos escuteiros, da rua e mais aqueles que nem sabemos donde nem quem são seremos eternamente a mãe ou o pai do ou da consoante o género.
Daí a minha estranheza a tanta questão acerca da minha pessoa em menos de vinte e quatro horas. perguntaram nome, morada, telefone, profissão, data e local de nascimento e idade também não fosse ter aldrabado e tirado uns poucos de anos, estado cívil, nome do cônjuge - que eles sempre dizem cônjugue - e se era pai dos filhos e se estes eram maiores, menores e não perguntaram o sexo nem a cor dos olhos e do cabelo, o peso, a altura e o nível de colesterol porque não se devem ter lembrado. Curioso é que em nenhuma altura me foram solicitados os documentos do veículo, comprovativo em como eu era a proprietária ou a minha própria carta de condução. Eu acho que não é crime ter apresentado queixa dos presumíveis vândalos que me assaltaram o carro. ou será que é?
1 comentário:
Oi São querida!
Passei por aqui para partilhar contigo o meu dia de férias só para mim e soube do teu azar lá para sul! Ainda na quinta-feira nos aconteceu a mesma coisa com o carro e com a polícia! Até parece que os estamos a incomodar por reportar um assalto! Se não levaram o carro para quê incomodá-los...
Se soubesse tinha-te chamado para partilhar comigo o dia de ontem: dormir até não poder mais, pegar no carro e rumar à praia da ursa para me encher de mar, mas como por lá estava de chuva, subi até à Peninha onde só o vento uivava e embrulhada no poncho fiquei a ver o por do sol no mar!
Estava precisada...
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