"Às vezes o amor", Sérgio Godinho
Diz o Diário de Notícias de hoje, em letras gordas, que o amor pode ser paixão para sempre. Falam de química, de prazer e de almas gémeas. Afinal parece que não é só nas estórias de príncipes e de princesas que tudo pode acabar com um foram felizes para sempre.
E eu, que sempre acreditei nessa utopia, contrariada pelos defensores do amor confortável e fraterno dos trinta, quarenta pra cima, fiquei assim tipo gente feliz com lágrimas que podia ter nascido cisne e deixou-se ser patinho feio.
Sopa sem tempero a nada sabe. Pode-se tirar o sal ou o azeite, mas os dois é demais. Se se for aquecendo ainda se vai comendo mas, deixando passar tempo, por mais que se ferva, mais das vezes azeda.
E eu, que sempre acreditei nessa utopia, contrariada pelos defensores do amor confortável e fraterno dos trinta, quarenta pra cima, fiquei assim tipo gente feliz com lágrimas que podia ter nascido cisne e deixou-se ser patinho feio.
Sopa sem tempero a nada sabe. Pode-se tirar o sal ou o azeite, mas os dois é demais. Se se for aquecendo ainda se vai comendo mas, deixando passar tempo, por mais que se ferva, mais das vezes azeda.
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