Quando a Sandra chegou, no calor de Julho, trazia um franzir de testa e uma disciplina regrada de consultora experiente que senti, nos abanou a todos. Pôr pontos nos is, limar arestas, formar e programar futuros fazia parte dos seus planos. Dos nossos também. Só ainda não tínhamos as certezas do pouco depois, logo logo já a seguir.
Em determinadas alturas, entrefechando os olhos, imaginava um daqueles papagaios de papel coloridos que, em fim de Verão, gosto de lançar lá bem no final da minha Meia-Praia, sempre acreditando que o fio jamais chegará ao fim. A Sandra, como que chegava de mansinho, esticava o fio e prendia-o bem seguro num rochedo firme. Lá cima, no céu azul, o papagaio planava, mantendo a cor e o sonho mas ganhando rota, velocidade e destino.
Em determinadas alturas, entrefechando os olhos, imaginava um daqueles papagaios de papel coloridos que, em fim de Verão, gosto de lançar lá bem no final da minha Meia-Praia, sempre acreditando que o fio jamais chegará ao fim. A Sandra, como que chegava de mansinho, esticava o fio e prendia-o bem seguro num rochedo firme. Lá cima, no céu azul, o papagaio planava, mantendo a cor e o sonho mas ganhando rota, velocidade e destino.
Sandrinha, contamos contigo nos próximos voos.
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