quarta-feira, 8 de setembro de 2010

por aí

Uma rua inteira de oficinas que não existem em papel nenhum. Nem a rua. Nem as casas que as abrigam. Nem tão pouco muitos dos homens que por lá labutam. Cheira a maçaroca assada, a terra molhada e a figos verdes ainda por apanhar. Cruzam-se línguas e sotaques de muitos mundos. Soam assobios afinados e por afinar, kizombas, terço da renascença e sempre muita troca de galhardetes. Das mãos calejadas do Baio sempre sai um carro de volta aos trinques, um abraço muito apertado e o sorriso enorme que trouxe bem guardado no fundo do barco que o trouxe da Nigéria.

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