sábado, 18 de setembro de 2010

por aí ...

Ainda era cedo mas já tinha escurecido. A marginal estava quase deserta e pairava uma espécie de neblina sobre o rio. Desencaminhei-me do encontro marcado. Em Belém o cais estava deserto. Soprava um vento fresco. Estendi-me sobre um bloco de pedra e fui ficando. Contando estrelas e barcos. Quanto tempo passou nem sei. Apanhei o último barco e, do convés, fui descobrindo lugares e imaginando amores e desamores acontecendo em cada uma das sete colinas. Lisboa é linda vista do Tejo. À noite. Em silêncio. Dum barco vazio.

1 comentário:

Diamantino disse...

Bonito texto. Concordo; Lisboa é de facto encantadora à noite vista de um barco navegondo no tejo, ademais no silêncio do barco vazio. Pena é que às vezes, uma espécie de nublina sobre o rio não nos permite o gozo desse encantamento.

Um beijo fraterno

 
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