sexta-feira, 6 de março de 2009

até amanhã

Sabes aqueles fios que seguram o pescoço? Doem bué. Acho os pés não aqueciam nem Agosto chegasse . As mãos esfregam-se e apertam-se qual jogo de paixão e os pés vão calcando a calçada, sem ritmo nem destino. Fôra um grão de areia e voaria por aí, de duna em duna, chegando e partindo ao sabor da brisa, livre, sem raízes nem prisões. O sossego da noite, o aconchego da botija de água quente e palavras e sonhos murmurados ao acaso trazem amanhãs melhores, eu sei. Mas o melhor de tudo foram aqueles abraços, tão de fugida mas tão lá do fundo. Amizade sabi.

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